Foi com o conto
Titina que o escritor hamburguense Henrique Schneider abriu a sessão de leitura de seus contos para quase 500 alunos de 9º ano de cinco escolas municipais e particulares de Campo Bom (foto). Eles lotaram o auditório Marlise Saueressig, no Complexo Cultural do Centro de Educação Integrada – CEI, na manhã de quarta-feira, dia 08 de junho, para vê-lo lendo e interpretando ao vivo seus textos no projeto
Contos da Vida Breve.
O Monstro Debaixo da Cama, O Dia que a Infância Termina, Ocorrência Policial e Tatuagem fizeram parte dos 12 contos interpretados. Um repertório escolhido entre os mais de 400 que o autor já publicou no jornal
ABC Domingo desde 2003, quando passou a escrever semanalmente para a coluna
Vida Breve.
O escritor ressalta a importância do projeto como uma forma de desmistificar a figura do autor e de, com essa aproximação, incentivar a leitura e até mesmo a escrita nos jovens. Destaca, ainda, Campo Bom como uma cidade que investe em educação e cultura. “Já participei da Feira do Livro de Campo Bom que tem um grande público e é uma feira que apesar de toda a diversidade de atrações culturais que engloba não perdeu o foco e ainda tem o livro como a parte central da feira.”
O evento integra a programação de junho em comemoração aos 52 anos de instalação político-administrativa de Campo Bom e também da celebração dos três anos do Complexo Cultural do CEI. O pai de Henrique, Nestor Fips Schneider, foi prefeito do município entre os anos de 1977 e 1982.
Literatura surpreendente e sem limites

Schneider nem bem acabou a sessão e foi cercado pelos jovens que ficaram muito satisfeitos com a leitura.
Um deles foi Gabriel Luíz Mirtz, de 13 anos, da escola de ensino fundamental Borges de Medeiros, do bairro Celeste. “Achei bem legal, principalmente a forma como que ele surpreende a gente no final de cada estória”, avalia o estudante.
Quem também gostou foi Elisiane Rodrigues, 16, da escola de ensino fundamental CEI, do bairro 25 de julho. A estudante, que é surda, teve acesso à fala do escritor através da interprete de sua escola, a professora Carla Steffen, 39, que interpretou as palavras em Libras (foto). “Gostei muito de ler, principalmente do conto sobre a menina que vendia balas no sinal e até fiquei emocionada”, confessa Elisiane.
Com informações de Imprensa Prefeitura de Campo Bom
FOTOS:
divulgação / Prefeitura de Campo Bom